A sociedade está passando por um dos momentos mais dramático na sua história, de um lado estamos vivenciando uma severa crise sanitária com mais de 130 mil óbitos, de outro lado, a economia está numa situação complexa, marcada por alto desemprego, dívida interna crescente, dólar nas alturas e sinais de aumento dos preços com impactos generalizados. Diante deste quadro, a economia brasileira apresenta altos índices de inadimplência, que restringem o crescimento no consumo interno, reduz as capacidades de compra e diminuiu as perspectivas do crescimento econômico. A inadimplência não começou neste ano, desde 2015 os índices crescem de forma acelerada, gerados pelas mudanças no mercado de trabalho, incremento no desemprego, taxas de juros elevadas que sempre marcaram a sociedade brasileira e inabilidade da população em gerenciar os recursos financeiros, herança dos momentos de inflação elevada. Neste ambiente, faz-se necessário a construção pactuada pela sociedade para diminuir estes níveis de inadimplência, chamando todos os atores econômicos, sem estas soluções na questão da inadimplência, novos investimentos e ambientes propícios para o estímulo econômico, o país ficará distante do sonhado desenvolvimento econômico.
Artigo escrito e publicado no Jornal Diário da Região, dia 04 de outubro de 2020.
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